Para celebrar o Dia da Consciência Negra este ano, decidimos homenagear e dar visibilidade às grandes personalidades que fazem parte da Águas Guariroba: seus próprios colaboradores. Para isso, convidamos alguns desses nomes para dividirem conosco suas origens e vivências em um ensaio desenvolvido com a técnica de dupla exposição para retratar cada história de forma única e emocionante.
Antônio dos Reis, mais conhecido como “Irmão”, faz parte do time da Águas Guariroba desde 2006 na área de vendas. Simpático que só, conquista todos por onde passa e conta que essa característica é um reflexo da sua criação. “Se a gente for simpático, carinhoso e prestativo, as portas sempre estarão abertas. A gente abraça todos porque Deus abraçou nós todos. Existe a diferença na pele, só, mas o amor, o carinho, tem que ser o mesmo para todos”.
Diuliana Sampaio é supervisora de serviços há 3 anos na Águas Guariroba. Tempo suficiente para vestir a camisa e se transformar — literalmente — com a participação em um dos programas da empresa, o Respeito Dá o Tom. Foi por meio dele, depois de um bate-papo sobre identidade, que ela passou a se reconhecer melhor como mulher negra e decidiu abrir mão do cabelo alisado para assumir o seu black natural. “Para mim, este é um dia de reflexão. Eu voltei a estudar, terminei a minha pós e era a única afro na minha turma. Cadê as outras Diulianas? Falta oportunidade, falta acesso para elas também. Cadê essas outras mulheres negras empoderadas que estão por aí?”.
Giovanni Luiz é descendente de índios e negros, nascido em Campo Grande. Dos seus 24 anos, dois deles são dedicados à Águas Guariroba com a missão de levar mais qualidade de vida para a população como agente de saneamento. “Minha função é levar água onde não tem. É levar as redes de saneamento, esgoto e água para que as famílias daqui estejam sempre bem, com saúde. Porque água é saúde, né?!”.
Kevin Bravo é assistente de TI da Águas Guariroba há quase dois anos. Ele é filho de Albertina da Costa, natural da República de Angola, que veio para o Brasil nos anos 90 como refugiada da Guerra Civil Angolana e hoje é dona de um salão de beleza em Campo Grande. Além do amor entre mãe e filho, esse relacionamento é regado também com muito orgulho, respeito e admiração. “Eu acho ela uma pessoa muito guerreira por tudo que ela passou. Por não ser daqui, ela não teve as mesmas oportunidades que quem é brasileiro tem”.
Maiara da Silva é analista administrativo, tem 25 anos e há dois faz parte da equipe da Águas Guariroba. Ela é uma dos mais de 120 descendentes de negros escravizados que compõem e vivem na Comunidade Quilombola Chácara Buriti, localizada próximo à BR 163, em Campo Grande. “É um ambiente tão aconchegante, que você não quer sair. Todos continuam lá porque é muito acolhedor, é uma família muito unida. E eu sempre quis ser diferente, tanto que eu sou a primeira descendente negra da minha comunidade a começar e terminar o ensino superior. É mais uma prova de que tudo é possível”.
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Direção de Arte & Manipulação: Gabriel Quartin
Redação: Larissa Vizoni
Fotografia: Everson Tavares & Antonio Arguello 
Agência: 80 20 Marketing
Cliente: Águas Guariroba
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